terça-feira, 5 de julho de 2011

O Álcool no Cérebro...

O álcool parece atuar sobre canais existentes nas membranas dos neurônios, através dos quais estas células trocam íons com o meio circundante. Por meio deles, íons positivos ou negativos
Entram e saem dos neurônios, aumentando ou diminuindo sua atividade elétrica.
O procedimento, por sua vez, afeta todas as funções cerebrais. Normalmente, os canais iônicos são abertos ou fechados pela ação de neurotransmissores ou por variações na diferença de potencial elétrico entre o interior e o exterior dos neurônios.
Diversas partes do cérebro são afetadas pelo efeito sedativo do álcool tais como aquelas responsáveis pelo movimento, memória, julgamento, respiração, etc. porque existem receptores GABA em muitas partes do cérebro. O uso prolongado do álcool pode causar dependência. Então, se a pessoa para de beber, ela experimenta desconforto emocional, ansiedade, tremores, insônia.

Por que o álcool relaxa?

O álcool abre um tipo específico de canal iônico, chamado de GIRK. Quando aberto, esse canal permite que as células cerebrais eliminem íons potássio, reduzindo desse modo sua atividade. O resultado é uma depressão do funcionamento do cérebro - percebida como sensação de relaxamento pela pessoa que bebeu.
A ação direta do álcool só foi confirmada em relação a esse fenômeno específico. Outros efeitos da droga, como a diminuição do controle motor, são provocados indiretamente e exigem o auxílio de neurotransmissores ou da alteração da voltagem nas membranas dos neurônios.



7 comentários:

  1. So pra complementar “o excesso de álcool destrói suas células, gerando inflamações e cicatrizes. Com o tempo, o fígado vai à falência”.
    O mesmo raciocínio se aplica ao sistema cardiovascular. Se dois cálices diários do mesmo vinho relaxam os vasos, algo, além disso, provoca forte contração.
    Mais de três doses por dia já podem levar à hipertensão. “Os riscos ainda são mais consistentes do que os benefícios”.

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  2. Karina - O álcool não somente faz mal para você, seu corpo ou seus órgãos, ele faz mal para todas as pessoas que vivem ao seu redor, seus amigos e principalmente seus familiares. Todos sofrem quando o beber por diversão passa a ser uma coisa obrigatória todos os dias de sua vida, então antes de cair nessa besteira olhe em sua volta concerteza você vai ver muitos exemplos e me diga se isso vai te lavar a um bom caminho.

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  3. Sim, como dissemos o álcool tem ação depressora sobre o cérebro e pode causar sonolência, desatenção, desconcentração e eventualmente desmaios o que pode acarretar tragédias no trânsito caso a pessoa dirija após ingestão de bebidas alcoólicas. Em um estudo realizado nos EUA em motoristas urbanos, envolvidos ou não em acidentes de trânsito, concluiu-se que:
    - Com dosagens sanguíneas de 80 mg / 100 ml há aumento de 4 vezes na probabilidade de ocorrer acidentes;
    - Com dosagens de 150 mg / 100 ml há aumento de 25 vezes na chance de ocorrer acidentes.
    E mesmo assim os motoristas insistem em dirigir alcolisados, pra min isso é um descaso com a vida...

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  4. As células "conversam", recebem e trocam mensagens o tempo todo. E o álcool interfere nessa conversa, complicando a comunicação num todo. O álcool age como um anestésico, afetando o sistema nervoso central. Beber demais é intoxicar o organismo, e os efeitos variam de pessoa para pessoa, ...

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  5. Beber muito freqüentemente pode causar danos permanentes, como redução no tamanho do cérebro e deficiência nas fibras que transportam informações entre as células cerebrais. Muitos alcoólatras desenvolvem uma doença chamada Síndrome de Wernicke-Korsakoff (site em inglês), que é causada por uma deficiência de tiamina (uma vitamina do complexo B). Essa deficiência ocorre porque o álcool interfere na forma como o corpo absorve as vitaminas B. Pessoas com Síndrome de Wernicke-Korsakof apresentam confusão mental e falta de coordenação e ainda podem ter problemas de memória e aprendizado.

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  6. Tratamento para quem coloca sua vida em risco e de seus familiares

    Sistema Continuado de tratamento
    Clinicas totalmente legalizadas de acordo com as Leis vigentes que regem e direcionam o tratamento para dependentes quimicos

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  7. THAIS DE MELO DISSE: O álcool parece atuar sobre canais existentes nas membranas dos neurônios, através dos quais estas células trocam íons com o meio circundante. Por meio deles, íons positivos ou negativos
    entram e saem dos neurônios, aumentando ou diminuindo sua atividade elétrica.

    O procedimento, por sua vez, afeta todas as funções cerebrais. Normalmente, os canais iônicos são abertos ou fechados pela ação de neurotransmissores ou por variações na diferença de potencial elétrico entre o interior e o exterior dos neurônios.

    Quando o etanol se liga ao receptor GABAérgico (canal de cor azul-violeta mostrado na imagem do centro), ele promove uma facilitação da inibição GABAérgica. O resultado é um efeito muito mais inibitório no cérebro, levando ao relaxamento e sedação do organismo. Diversas partes do cérebro são afetadas pelo efeito sedativo do álcool tais como aquelas responsáveis pelo movimento, memória, julgamento, respiração, etc. porque existem receptores GABA em muitas partes do cérebro. O uso prolongado do álcool pode causar dependência. Então, se a pessoa para de beber, ela experimenta desconforto emocional, ansiedade, tremores, insônia

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